segunda-feira, 12 de julho de 2010

Torcedor da Holanda

Torcedor da Holanda

Vida 2.0

As férias vão acabando, mas tenho certeza que aproveitei bem, percebo que existem muitas ferramentas para ajudar com a administração do tempo, e cada vez mais a internet vai ser usada como meio de pessoa > pessoa, empresa > empresa, pessoa > empresa, empresa > pessoa, se é que isto é o que importa para o networking, se isto que vai ajudar, ainda é uma dúvida, orkut, facebook, fotolog, blog, twitter, celular, e-mail com outlook pra usar mais contas no mesmo local, youtube, e-bay, mercado livre, portal Exame, Terra, skype, é assim faz um que leva ao outro que informa outro, o mundo sem os www, está interligado, e cada vez mais fácil de controlar e entender essa nova era, o que parece não poder é ficar desatualizado, entender esse novo mundo e saber de que forma da para lucrar (não apenas financeiramente) com ele, se não isso, para nada serve;

O Notebook, está virado em uma maquina mesmo, tantos programas aberto informações, leitura, vai pro cérebro processa, mil idéias, mil pensamentos, planos, atitudes, novidade, tecnologia, essa vida de pessoas 2.0, vai nos mostrar outro meio de viver;

A algum tempo sem escrever, vim tentando nesses últimos dias reforçar o blog como meio de expor ao mundo informações que acredito ser importante extraídas de locais que leio diariamente, e que sempre que possível minhas criações idéias e pensamentos, trabalhos, vídeos, documentos, fotos, um livro 2.0...

Quanto mais amigos no facebook, menos amigos na vida real?

Por Rafael Lehmkuhl.

http://www.youtube.com/watch?v=bDU8lmc6f6s

'Independent': Brasil vive período de "milagres econômicos"

Fonte: BBC Brasil

O bom momento econômico do Brasil é tema de uma reportagem de duas páginas publicada nesta sexta-feira pelo diário britânico The Independent. Sob o título "No topo do mundo", o correspondente do diário em São Paulo, David Usborne, afirma que "não é possível passar um dia no Brasil sem sentir os milagres econômicos que acontecem" no País.

A reportagem ocupa as duas páginas centrais do jornal, acompanhada de uma grande foto da estátua do Cristo Redentor no Corcovado, de outra com torcedores acompanhando uma partida da Seleção Brasileira de futebol e de uma terceira com o presidente Lula em sua recente viagem ao Quênia. Ainda assim, a reportagem afirma que o Brasil "é um país que se moveu para longe dos clichês de sua marca internacional".

"Brasília está agonizando sobre como manter o controle sobre seu boom econômico, enquanto o resto de nós (na Europa) está brigando sobre os respectivos benefícios da austeridade para cortar o déficit versus os gastos para estimular a economia", observa o jornalista.

Eleições
A reportagem comenta ainda a proximidade das eleições presidenciais deste ano, em outubro, citando as pesquisas que apontam uma disputa acirrada entre a ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra o ex-governador de São Paulo José Serra.

O jornal diz que o próximo presidente vai herdar um País em plena efervescência, com a perspectiva da realização da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016 e da exploração das vastas reservas de petróleo em águas profundas.

Apesar disso, o jornal adverte que ainda é possível encontrar "muitas pessoas sensatas" no Brasil dispostas a identificar problemas, como a falta de investimentos em infraestrutura e em educação ou a burocracia e o sistema tributário complexo.

O texto lembra que o Brasil permanece um dos países com a maior desigualdade entre ricos e pobres, segundo o Banco Mundial, mas observa que essa diferença caiu durante o governo Lula. "É verdade que as favelas, com esgotos a céu aberto, armas e drogas, permanecem uma característica da paisagem urbana, especialmente no Rio de Janeiro, onde será necessária mais do que uma plástica antes dos Jogos de 2016", diz o jornal.

"Mas o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza caiu durante os dois mandatos de Lula de 50 milhões para 30 milhões", complementa o texto.

A reportagem diz ainda que o Brasil teve sorte em encontrar petróleo e em sua aproximação com a China, além da estabilidade econômica conquistada no governo anterior, do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Por fim, o jornal adverte que, apesar de todos esses sinais positivos, o futuro do País não está garantido. Segundo o texto, alguns economistas advertem para uma possível bolha de crescimento que estaria se formando principalmente por conta da entrada de uma grande quantidade de capital estrangeiro e do fortalecimento do real.

A primeira pesquisa após registro no TRE

A constatação inicial que pode ser feita com os números da

primeira pesquisa Mapa sobre as eleições ao governo de Santa Catarina

está numa clara distinção entre os candidatos da primeira fila e aqueles

que ficam lá atrás, numa segunda bateria. A segunda observação: o

senador Raimundo Colombo não é o principal herdeiro dos votos dos

dois candidatos da tríplice aliança que desistiram do pleito.

Sobre as duas categorias de postulantes repete-se um fenômeno

já identificado em outras campanhas e que constitui até um dilema para

a cobertura jornalística. Qual, afinal, o tratamento a ser dado aos

nanicos, sem deputados, prefeitos e, as vezes, até vereadores, que

registraram candidatos? Qual a proporcionalidade de espaços deverá

ser respeitada? Os próprios eleitores já fazem uma espécie de triagem

prévia, priorizando os nomes mais fortes na largada. Não se trata de

uma competição de Fórmula 1, mas no trabalho da mídia segue-se, de

alguma forma, esta regra.Isto é, os pilotos mais premiados, os carros

mais competitivos, as máquinas com motores mais poderosos, as

equipes mais bem estruturadas. Porque tudo isto leva os melhores ao

pódio.

Assim, a eleição deste ano tem três candidatos competitivos. E a

primeira consulta Mapa mostra este cenário claramente. Ângela Amin,

do PP, permanece em primeiro lugar, agora com 33,5%, já mais

distanciada do que na prévia anterior, em abril. Ganhou, contudo,

quase 10% percentuais. Tinha , então, 24,3%. Numa primeira leitura, a

ex-prefeita de Florianópolis surge como a maior beneficiária da saída

de Eduardo Moreira(PMDB) e Leonel Pavan(PSDB) do jogo político.

Moreira tinha 12% das preferências e Pavan11,8%. E Raimundo

Colombo(DEM), na segunda posição, tem agora 20,6%, contra 12,5%

da consulta realizada há três meses. Colombo conquistou, na possível

migração, apenas um terço dos votos de seus aliados tucanos e

peemedebistas. É cedo para identificar a destinação do espólio dos

dois partidos que dividem o governo estadual, até porque a campanha

nem começou. Na frente, a comparação será inevitável.

A senadora Ideli Salvati(PT) figura na terceira posição. Na

pesquisa de abril estava empatada com Raimundo Colombo, embora

com 1,2% percentuais a mais. Agora, o liberal distancia-se da petista.

Certamente, por conta dos eleitores do PMDB e do PSDB que já

optaram pela tríplice aliança.

Cinco mitos do mercado de ações

Marcela Ayres, de EXAME.com

1. Mercado de ações é como o cassino

Se para muita gente aplicar na bolsa se equipara a embarcar em um jogo de azar, a renda variável parece um caminho nebuloso e fadado ao fracasso. Mas ao contrário da completa aleatoriedade que envolve a aposta em uma roleta de cassino, investir em ações pressupõe a crença no crescimento das empresas. Frequentemente as pessoas associam os papéis às operações de compra e venda e se esquecem que eles também representam uma porção dessas companhias, instituições que geram renda, emprego e são estimuladas pela concorrência no seu mercado de atuação. Os lucros, portanto, derivam da performance e gestão apresentadas ao longo do tempo.

Nos cassinos, o valor embolsado pelos vencedores é fruto de uma mera distribuição de valores. Não há geração de riqueza, de modo que o dinheiro passa de mão em mão e engorda a carteira de alguns poucos sortudos - quando não entra apenas no caixa dos estabelecimentos. Embora a bolsa não seja estritamente regida pela racionalidade, é certo que a variação dos papéis relaciona-se com os rumo(re)s da economia e com os fundamentos econômicos das empresas. Em ambos os casos, quando os alicerces vão bem, o lucro é repartido entre todos os acionistas, seja pela forma de dividendos ou pela cobiçada apreciação das ações.

2. O investimento é apenas para grandes jogadores

Filmes e best-sellers que vendem a figura do investidor como grande e poderoso homem de negócios povoam o imaginário popular. Desfilando ternos bem cortados e saldos bancários que começam em seis dígitos, eles terminam por afastar da bolsa o aplicador que não encarna esse estereótipo. "Greed is good" ("a ganância é boa"), diria Gordon Gekko, interpretado por Michael Douglas no famoso "Wall Street - Poder e Cobiça". O filme retratou a geração yuppie dos anos 80 e consolidou a imagem dos amantes de dinheiro a qualquer custo. Determinismos à parte, não há como negociar a existência desses players no mercado, tampouco a possibilidade das estratégias de um único investidor de peso afetarem diretamente o preço das ações. Mas a bolsa não é formada apenas por esses sujeitos - e certamente eles não são os únicos que dela se beneficiam.

A bem da verdade, o mercado de ações jamais esteve tão acessível ao pequeno investidor. A internet está no âmago dessa democratização: a rede permite que qualquer pessoa compre ativos por meio do home broker. Para isso, basta ter registro junto a uma corretora. Além disso, a web disponibiliza um emaranhado de informações a respeito do mundo financeiro, com notícias, análises e balanços online. E quem não tem tempo, interesse ou disposição para se dedicar à empreitada pode facilmente investir na renda variável sem colocar a mão na massa. "Se o investidor não estudar um pouco as empresas e o mercado, ele estará correndo um risco razoável. Por isso, quem não estiver disposto, faz melhor em delegar o trabalho para um gestor profissional", diz Paulo Esteves, da Gradual Investimentos. Nesse caso, vale considerar a aplicação em fundos de investimento com parte ou totalidade da carteira em ações. Para entrar em muitos deles, a aplicação inicial é de 100 reais.

Há quem acredite, inclusive, que o aplicador comum ganha vantagem sobre quem trabalha no mercado quando considerado o resgate no longo prazo. Diferente dos corretores ou gestores de fundos, ele não estará sob constante pressão para mostrar resultados, pois parte-se do pressuposto que não é daí que ele vai tirar seu ganha-pão. Se a aplicação é uma poupança para o futuro, não será preciso realizar uma série de operações para atingir metas no fim do mês. De fato, estudo realizado pelo Santander mostra que entrar e sair da Bolsa buscando os melhores retornos pode custar caro. Entre 1999 e 2009, o Ibovespa entregou um retorno anualizado de 23,11%. Quando perdidos os dez maiores pregões do período, esse percentual caiu para 10,61%. O desempenho é inferior à rentabilidade média de 17,18% alcançada pelo CDI, referência para muitas aplicações em renda fixa.

3. Depois da queda, a ascensão

Não é porque a máxima de vender na alta e comprar na baixa encontra-se sacramentada no mercado que um ativo muito desvalorizado deve necessariamente entrar na carteira de quem aplica em ações. Apostar em um papel simplesmente porque o preço caiu pode levar o sujeito a lugar nenhum - ou pior, a um patamar ainda inferior. Vale lembrar que os tombos por si só não alimentam as expectativas de uma posterior apreciação. O que está em jogo é o valor da empresa. "Estamos falando não apenas do cenário econômico, mas dos fundamentos da companhia, que estão relacionados a aspectos como estrutura de capital, demanda dos produtos e competitividade no mercado", ensina Pedro Galdi, analista da SLW.

Um caso que ilustra a situação é o da Telebrás, empresa que já foi carro chefe da bolsa e chegou a responder por mais de 52% do Ibovespa sozinha. "Com a privatização das teles nos anos 90, a companhia perdeu todo o sentido. Uma empresa não operacional, com dívidas, sem atividade e que o governo mantinha aberta sem um porquê", diz Galdi. As ações, no entanto, permaneceram no mercado, conquanto fora do portfólio da maioria dos investidores, que consideravam o cenário de baixa irreversível. "O papel valia centavos e era altamente especulativo". A virada aconteceu no governo Lula com o anúncio da recuperação da Telebrás para universalizar a banda larga no país. "Só no primeiro semestre deste ano, a alta foi de 92%", completa Galdi.

Mas se manter um papel muito barato parece estratégia imbatível, outros casos mostram que o investimento em ações definitivamente não oferece essa previsibilidade. Antes de se fundir com a Votorantim Celulose e Papel e formar a Fibria, a Aracruz perdeu mais de 2 bilhões de reais em um só mês de 2008 por conta da especulação com a taxa de câmbio através dos chamados derivativos exóticos. O resultado não poderia ser outro: a ação que começou o ano valendo 54,20 reais, fechou 2008 ao preço de 17,93 reais. "Mas depois que a VCP assumiu o negócio, o preço da celulose teve uma forte alta, os volumes demandados cresceram assustadoramente e o resultado foi uma boa geração de caixa", sustenta Galdi. Naturalmente, o mercado esperava que o papel refletisse esse cenário, o que acabou não acontecendo. "A dívida da empresa ainda é muito grande. Imaginou-se que a ação pudesse subir, mas na verdade ela só está caindo". De janeiro a junho de 2010, a desvalorização chegou a 31,8%.

4. O preço revela mais do que o valor

Muitas pessoas se deixam impressionar pelo custo das ações e têm pouco - ou nenhum - conhecimento sobre o que estão realmente estão pagando para ter na carteira. Pela mesma razão que uma meia de 1.000 reais é caríssima e um carro do mesmo preço é uma barganha, os preços devem ser sempre relativizados. No curto prazo, uma empresa pode sobreviver e prosperar apoiada na especulação. Mas tão logo os rumos do mercado desfaçam a névoa otimista, as estruturas ficarão expostas e o desempenho da companhia eventualmente refletirá a qualidade das vigas. Mais uma vez, o que conta é o valor destas empresas, principalmente para investimentos de longo prazo. É importante lembrar que em um mercado afeito a grandes oscilações, parece razoável supor que qualquer lucro colhido com as ações já seja uma vantagem. Mas o investidor deve analisar a taxa de juros e a inflação do período para saber se não poderia estar ganhando mais em outra aplicação. Para se ter uma ideia, enquanto a inflação acumulada no primeiro semestre de 2010 foi de 3,09% pelo IPCA, o ICON (Índice de Consumo), único indicador da Bolsa com desempenho positivo no período, entregou um retorno de 1,1%, percentual bem menor que os 3,2% registrados pela tradicional caderneta de poupança.

5. Gurus devem ser seguidos

Frases de efeito de investidores de sucesso costumam inspirar quem aplica na bolsa. De Warren Buffett a George Soros, passando por Sam Zell e Peter Lynch, as estratégias dos conhecidos gurus motivam o lançamento de livros do gênero, viram lugar comum no mercado de ações e guiam a seleção dos papéis dos pequenos investidores. Mas não seja teleguiado por elas. Investir na bolsa requer tempo e estudo. Caso opte por montar a carteira por conta própria, tenha a consciência que em um momento de euforia será sempre possível atribuir os louros de uma boa aplicação a um aconselhamento remoto. No entanto, não vai adiantar praguejar contra o mentor por trás das suas decisões quando a carteira sofrer desvalorização. É você quem vai amargar o prejuízo e isso independente do renome do sábio ou iluminado que foi seguido. Por isso, fuja de métodos e operações infalíveis. O investimento em ações envolve riscos e levar a proposta adiante sem reconhecê-los pode ser potencialmente destrutivo para o seu patrimônio. Antes de esperar por milagres ou conselhos indefectíveis, aprenda a confiar no seu taco. E estude o bastante para mantê-lo afiado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

5 Coisas sobre Empreendedorismo que nenhuma escola ensina

por Pedro Mello


Nessa semana falei com umas três pessoas que desejam trocar sua vida profissional como executivos para se jogar no seu próprio negócio. Todos eles tinham as mesmas dúvidas… o que aprender, que cursos fazer, quais literaturas são mais indicadas e ai vai. E como sempre recomendei o Empretec, curso de empreendedorismo da ONU trazida pelo Sebrae para o Brasil. Afinal, ele é o tipo de curso intensivo, de uma semana das sete da matina até altas horas da noite, que testa seus participantes no extremo. Uma boa maneira para saber se você deve ou não empreender.

Enquanto isso, deixei para ler um e-mail do Ricardo Jordão, dono da BIZREVOLUTION, que fala sobre o que as faculdades deveriam ensinar aos seus alunos. Achei que cabia muito bem para esses futuros empresários e empreendedores.

Então aqui vai mais uma pérola do Ricardo Jordão…

Eu estudei na escola de propaganda e marketing mais desejada do Brasil: a ESPM. Nos meus quatro anos de ESPM eu nunca fui apresentado a uma matéria chamada EMPREENDEDORISMO. Eu nunca fui apresentado a nenhum tipo de aula sobre como abrir uma agência de propaganda, uma consultoria de marketing ou qualquer coisa do tipo.

Além das aulas, a ESPM oferecia algumas palestras esporádicas que reuniam frequentemente algumas das figuras mais famosas da propaganda brasileira mostrando os seus rolos de comerciais premiados em Cannes. A impressão que você tinha era de que sucesso significava ser premiado em Cannes, ou ter uma grande agência publicidade cheia de contas de cigarros, cervejas e carros.

9,5 em cada 10 amigos que estudaram comigo queriam trabalhar em grandes empresas e grandes agências. O sonho do ESPMer nos anos 90 era virar estagiário do Julio Ribeiro da Talent, mesmo que fosse para trabalhar de graça.

Eu estudei na ESPM no início dos anos noventa, e posso garantir a vocês que nada mudou em 15 anos. Tudo continua igual. A única diferença é que a molecada hoje quer trabalhar na África ou Agência Click ao invés de trabalhar para o Washington Olivetto ou Almap.

Eu acredito que as escolas de negócios deveriam ensinar, incentivar, promover e evangelizar o EMPREENDEDORISMO como caminho para os seus alunos serem bem sucedidos na vida.

Mesmo porque a Agência Click tem meia dúzia de vagas de estágio, e a faculdade tem 600 alunos.

Mas o quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo?

1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: “fazer um documento completo com visão, missão valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc”.

A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Aprender a lidar com seres humanos”, onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.

2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.

A faculdade “ensina” o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Ganha Ganha Ganha”, onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.

3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.

É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.

Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Vida Empreendedora” para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.

4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada “Tudo ou nada” onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.

5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.

Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.

Como saber se
estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?

Difícil saber, mas não impossível.

SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada “Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha” onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.

Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.

Vamos mudar isso?

Tô saindo com uma tocha na mão para incendiar as escolas de negócios, quem quer ir comigo?

EMPREENDEDORISMO OU NADA!

NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

Geração Y: Os prós e os contras

Por um lado são antenados com as novidades e mais centrados, por outro, são menos comprometidos com a vida profissional

Rita Palladino/Press e Mídia

Chama-se Geração Y às pessoas nascidas após 1980, que se desenvolveram em uma época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Seus pais, temendo repetir o descaso das gerações anteriores, não negaram nada a essas crianças, que cresceram tendo seus pedidos atendidos e que faziam uma ampla gama de atividades.

“Se por um lado isso deu à geração Y maior mobilidade e flexibilidade com relação à adaptação fácil a novas tecnologias e situações de trabalho, por outro criou em muitos deles uma falta de comprometimento nas relações de trabalho que chegam a beirar a negligência”, diz Giordano Bruno Inoccenti, gerente de RH da Erwin Diesel.

Ele ainda prossegue falando que essa geração troca de profissão mais depressa do que troca de roupa, e que, para eles o importante é trabalhar para viver e não viver para trabalhar. “É claro que é necessário haver uma dosagem nessa postura, porque isso tem frustrado os empregadores, que têm de lutar e recrutar novos talentos”, continua ele, afirmando que, no entanto, o maior problema da Geração Y é que ela responde muito menos aos comandos e controles tradicionais de gerenciamento e que, por estarem acostumados a conseguir o que querem, não se sujeitam às atividades subalternas de início de carreira.

Outros apontam para os anseios da geração Y, que são muito diversos dos boomers (pessoas nascidas após a Segunda Guerra Mundial), como a gerente executiva de novos produtos Diana Saldanha: “Enquanto os boomers priorizaram carreira em relação à família, os Y querem que o trabalho seja flexível, querem ter opções de trabalho em casa ou serviço de meio período, ou ainda querem poder deixar a força de trabalho temporariamente enquanto as crianças estão na prioridade”.

A executiva, que realizou uma pesquisa recentemente sobre os hábitos de vida e consumo da geração Y ainda aponta que essas pessoas não esperam permanecer no emprego ou na carreira. “Eles viram grandes corporações serem detonadas por escândalos e têm dúvidas se devem mesmo alguma lealdade aos empregadores. E tem mais, eles não gostam de ficar muito tempo em qualquer compromisso, fazem coisas ao mesmo tempo como navegar na internet, falar ao celular e entrar em uma conversa online”, diz ela.

Essas atitudes têm criado um novo tipo de conflito de gerações. Uma pesquisa realizada pela Ateliê Pesquisa Organizacional mostrou o que os líderes de empresas (com idades entre 45 e 60 anos) pensam da tal geração Y. Para eles, os problemas que essa geração tem a trabalhar são: falta de compromisso (98% dos entrevistados); organização (83%): agressividade maior que gerações anteriores (74%). Mas a pesquisa também aponta alguns prós, como a habilidade com novas tecnologias (89%); aspiração em ganhar muito dinheiro (79%) e disposição de aprender (75%).

“Entretanto, se a geração Y conseguir trabalhar seus pontos desfavoráveis, criando elos mais fortes com suas carreiras, sem descuidar de suas vidas pessoais, porque isso também não é mais aceitável, essa será uma geração imbatível no mundo corporativo, conclui Diana Saldanha.

Colombo é o alvo

Colombo é o alvo