quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Record de Acessos - Obrigado! II


Assim como da primeira vez (AQUI)O gráfico acima demonstra que o trabalho e a dedicação que foram empenhados a partir de 2012 para o Blog estão trazendo resultados, e mês a mês o número de acesso cresce. Um obrigado especial!!! Os posts Mais acessados abaixo:

Top Five Outubro:

Ana Paula e João Pizzolatti!


Top Five (Até Outubro):

Orçamento - Controle de gastos.
Empresas pagadoras dos maiores dividendos!
Vida Saudável - Krav Maga - III
Submarino - A sua melhor compra!
Professor Rafael - Junior Achievement


Vamos nos planejar, sonhar, batalhar e realizar tudo o que queremos!
Espero que de alguma forma eu esteja contribuindo com uma melhor sociedade.

Muito obrigado,
Rafael Lehmkuhl

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mais de 16% - Valorização da carteira. IBrX-100 - III

Depois de ler e reler, estudar, enfim encontrei o buraco que fez com que a ultima análise (abaixo),  apresentasse resultados negativos.
Valorização da carteira. IBrX-100 - II (sem TNLP4, BRTO4, TNLP3)
Valorização da carteira. IBrX-100 (com TNLP4, BRTO4, TNLP3)

O motivo é simples, eu havia desconsiderado as ações TNLP4, BRTO4, TNLP3, pois não havia mais obtido informações (no final do post explica o que aconteceu com elas - resumindo: agora as ações OIBR3, e OIBR4, fazem parte da carteira, que foi muito bem beneficiada com isto). 
Apresento um resultado de R$ 11.469,00 de valorização até dia 28/09, desconsiderando ainda alguns fatores apresentado logo abaixo:


Conforme pode ser visto abaixo no Raking, a posição 144 (entre + de 4mil?!), é devido a uma valorização de patrimônio de 16,389%, com certeza superando qualquer índice fixo, o próprio índice Ibovespa, e se a posição fosse zerada na data abaixo (19/10) sairíamos com um lucro de aproximadamente R$ 20 mil!! (sem considerar o IR etc...) e claro, isto devido a algumas das empresas acima pagaram bom dividendos, por isto o resultado abaixo.



OIBR3 e OIBR4 - Reorganização:
http://ri.oi.com.br/oi/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=40354
As ações da TNL, da TMAR e da Oi S.A. continuarão a ser negociadas sob os códigos TNLP3, TNLP4, TMAR3, TMAR5, TMAR6, BRTO3 e BRTO4, respectivamente, pelo menos até o final do período de retirada e apuração do exercício desse direito, data na qual as Companhias Oi divulgarão Comunicado ao Mercado com o resultado da apuração do direito de retirada e com a data de início da negociação das ações ordinárias e preferenciais da Oi S.A. com os códigos OIBR3 e OIBR4.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

3 dicas para enriquecer com os investimentos!


Investidor deve manter constância em suas aplicações, juntar um montante para depois apostar no mercado acionário


SÃO PAULO – Ficar rico com os investimentos é o sonho de muita gente. Assistindo a situação de pessoas que lhe perguntavam como podiam alcançar a tão sonhada independência financeira através de aplicações, o sócio-fundador do Dinheirama, Conrado Navarro, elaborou uma lista com 3 pontos fundamentais para aqueles que pensam no fim sem se dar conta do que é necessário fazer no “meio”, isso é, o que é necessário fazer para chegar lá.
Confira os 3 passos propostos por Navarro:
Conrado Navarro - sócio-fundador do Dinheirama

1º – Investir sempre
É importante que o investidor saiba a importância de estar comprometido com seus investimentos, para que ele possa ver seu patrimônio evoluir. Para isso, é imprescindível que ele faça aportes regularmente, isso é, separar uma parte do seu salário mensalmente para suas aplicações.

“Lido com muitas pessoas que buscam conhecimento técnico e específico sobre alternativas de investimento diferenciadas, mas que não tem capital nenhum para investir. Enquanto isso, outros poupadores que guardam religiosamente uma quantia mensal, ainda que em produtos mais simples, possuem patrimônio maior”, exemplifica Navarro.
2º – É preciso ter dinheiro
O exemplo mais clássico de desapontamento em relação aos investimentos é a Bolsa de Valores. Muitos jovens começam aplicando uma pequena quantia e montam estratégias que se mostram vencedoras, mas no final das contas a rentabilidade obtida é pequena e acaba deixando-os frustrados.

Navarro dá o exemplo de alguém que aplicou R$ 15 mil e estudou arduamente acerca do mercado acionário. No final de um mês, ele conseguiu 5% líquidos, o que é um bom número frente a média do mercado. Mas isso torna-o apenas R$ 750 mais rico. De acordo com o especialista, às vezes vale mais a pena acumular mais capital antes de entrar no volátil mercado de ações.
“Arrisco-me a dizer que antes de chegar a R$ 50 mil e então tentar retornos mais expressivos como investidor dedicado a operações de curto prazo e se aventurar como trader, seu objetivo deve ser acumular dinheiro – o ideal é pensar em muito mais de R$ 100 mil. Ou você vai ‘cansar’ antes de ‘ficar rico’. Tenha certeza que conseguir altas taxas de retorno não será fácil como você imagina ou ouviu dizer”, ressalta Navarro.
3º – Saia da zona de conforto
Realmente, não é fácil viver apenas da renda de seus investimentos. Quem faz essa opção deve estar ciente de que ganhos mais expressivos costumam vir de riscos maiores.

O caminho está repleto de dificuldades e não é fácil ter o autocontrole necessário para deixar de consumir e acumular patrimônio, portanto é importante ter foco e se mexer para atingir sua meta. "Viver como trader significa amargar prejuízos constantes que, acompanhados de lucros significativos, tornam a profissão tão “especial”. Deixar de consumir para poupar e acumular patrimônio (investir em imóveis ou simplesmente aplicar) requer autocontrole e disciplina. Tudo isso é difícil para quem está acostumado a ver “tudo sempre azul” e ter sempre certeza do que está por vir (renda fixa, estabilidade e por ai vai)", pontua Navarro.
Investimento como sinônimo de trabalho
Assim como no trabalho devemos saber quais são nossas responsabilidades, as regras pelas quais somos regidos e a dedicação necessária para que ele flua, investir também demanda todas essas noções.

Por fim, a mensagem é clara: "Preocupe-se menos em tentar ficar milionário em dois, três, cinco anos e transforme esse sonho em um objetivo factível dentro de suas possibilidades. Essa coisa do jovem querer tudo agora geralmente coloca tudo a perder. Então aumente seu patrimônio, mas também avance na geração de renda passiva. Ao aumentar suas fontes de renda, você fica menos suscetível a problemas em momentos de crise ao mesmo tempo em que aumenta sua receita líquida”, conclui Navarro.

Por Gabriella D'Andréa 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Mais de 70% dos brasileiros ficam sem dinheiro antes do fim do mês

Pesquisa mostra que 52% dos brasileiros acreditam que a situação financeira melhorou nos últimos dois anos


SÃO PAULO – Para 73% dos brasileiros o dinheiro acaba antes do mês acabar, segundo revela pesquisa  do Ibope, encomendada pelo Instituto GEOC e pela Serasa Experian.
Você faz parte desta realidade? Veja como fazer um ORÇAMENTO.
O estudo ainda mostra que 52% dos brasileiros acreditam que a situação financeira melhorou nos últimos dois anos. Para 44% dos entrevistados, a melhora financeira foi motivada por promoção ou mudança no emprego e 10% disseram que ingressaram no mercado de trabalho.
Dinheiro - notas de Reais
Na outra ponta, 16% das pessoas disseram que a situação piorou, nos últimos 24 meses. Entre os motivos apontados, destacam-se a perda de emprego (36%), o descontrole nos gastos da casa (19%) e o aumento no custo de vida (10%).
Dívidas
Com relação aos pagamentos, 77% dos entrevistados disseram estar em dia com suas contas. Já 23% deixaram algum débito pendente no último mês.

Entre as contas mais honradas pelos consumidores, ou seja, aquelas que eles não deixam de pagar, a conta de luz ocupou o primeiro lugar, com 66% das respostas. Em seguida aparecem conta de água (57%), supermercado (40%), gás (23%), telefone fixo (21%), fatura do cartão de crédito (19%) e aluguel (16%).
Por Welington Vital  



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

BC corta a Selic pela 10ª vez, e atinge novo patamar: 7,25%

Com a décima redução seguida na taxa básica de juros (Selic) anunciada nesta quarta-feira pelo Banco Central, o índice atinge novo patamar histórico: 7,25% ao ano. A redução de 0,25 ponto percentual vem de encontro com parte das previsões do mercado, já que alguns especialistas acreditavam na manutenção da taxa, que estava em 7,5% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no final de agosto.

A queda está relacionada ao crescimento fraco da economia brasileira - impactado também pelo desempenho frágil da economia mundial. Banco Central e os ministérios da Fazenda e do Planejamento já reduziram a projeção de alta da economia para este ano. A última redução foi anunciada nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que diz esperar que o Brasil cresça 1,5% neste ano, ante previsão - feita em julho - de crescimento de 2,5%.

Em comunicado, o BC afirmou que "considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear".

Em 2012, o Copom já reduziu a Selic em 3,75 pontos percentuais. Esta foi a décima redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% ao ano e o Copom cortou 0,5 ponto, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária.

O Copom reduz a Selic para estimular a atividade econômica. No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.

Votos
Votaram pela redução da taxa Selic para 7,25% ao ano os membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, Presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 7,50% ao ano os seguintes membros do Comitê: Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques.

As ações que mais subiram no ano e o que elas têm em comum


De acordo com levantamento do Portal InfoMoney, as ações do frigorífico Minerva (BEEF3) apresentam maior alta no ano, com valorização de 140,03%


SÃO PAULO – De uma maneira geral, o mercado acionário brasileiro segue indefinido, alternando momentos de maior euforia com outros de perdas importantes. O Ibovespa (principal índice da bolsa de valores brasileira) continua de lado ao longo do ano e acumula (até o dia 8 de outrubro), valorização de 4,52%.
No entanto, algumas empresas estão apresentando comportamento bem diferente a suas ações registram valorização expressiva no ano. De acordo com levantamento do Portal InfoMoney, as ações do frigorífico Minerva (BEEF3) apresentam maior alta no ano, com valorização de 140,03%. Em seguida, figuram as units da Kroton - foto - (KROT11), que avançaram 102,07% em 2012.
Kroton Educacional 03 - Fachada Pitágoras
Outra empresa de educação, a Estácio (ESTC3), também figura nesta lista, com elevação de 100,42% conforme a tabela a seguir:
ações
AçãoEmpresaValorização no ano*
InfoMoney
*Até as 11h do dia 9/10
BEEF3Minerva140,03%
KROT11Kroton102,07%
ESTC3Estácio100,42%
FJTA4Forjas Taurus96,24%
SAPR4Sanepar96,19%
GRND3Grendene90,04%
RADL3Raia Drogasil88,94%
HYPE3Hipermarcas 88,47%
VLID3Valid 86,61%
FJTA3Forjas Taurus ON 79,73%
LEVE3Metal Leve78,69%
AMIL3Amil 78,09%
SCAR3São Carlos 75,54%
MILS3Mils 75,34%
SBSP3Sabesp 74,56%
Ações voltadas para consumo interno
O diretor da Valore Investimentos Personalizados, Sérgio Quintella, aponta que as ações que mais valorizaram no ano são prioritariamente de empresas voltadas para o consumo interno.

Ele lembra que os setores de commodities e bancos, que historicamente concentram a maior parte dos investimentos, apresentam dificuldades este ano, beneficiando as ações de empresas ligadas a outros setores. “Tradicionalmente os brasileiros investem em sua grande maioria em papéis voltados a commodities e bancos. No entanto, os papéis que representam empresas fabricantes de commodities são muito dependentes da recuperação da economia mundial e os bancos, com a queda das taxas de juro, também encontram um viés negativo, já que o spread tende a diminuir. Este cenário beneficiou as empresas que dependem mais do cenário interno”, aponta Quintella.
O economista-chefe da corretora Souza Barros concorda. “Desde o começo do ano temos aconselhado ações de empresas voltadas para o mercado interno. Acreditamos que, com os estímulos do Governo, como a redução dos juros, estas empresas podem se beneficiar do crédito mais barato”, pontua.
Entre as três que mais valorizaram, aparecem duas empresas de educação – Kroton e Estácio. Para Vieira, elas se beneficiam de programas de crédito estudantil, como o Fies, e do crescimento da educação a distância. “O ensino à distância está crescendo e possibilita um aumento no quadro de alunos, com um custo baixo para as empresas”, afirma o economista.
Para Quintella, o mercado de trabalho aquecido beneficia o desempenho dessas companhias. “Com as pessoas buscando níveis melhores de educação, o horizonte é bastante promissor”, acredita.
Small Caps
O diretor da Valore ressalta que a lista das ações que mais valorizaram é composta basicamente por small e mid caps. “Grande parte das empresas que são voltadas ao mercado interno são também small caps. Há um potencial de entrega de resultados melhor em empresas que dependem deste mercado”, diz.

No entanto, ele recomenda que, antes de investir em uma small cap, o investidor fique ciente das características destas ações. “Elas não possuem uma liquidez tão grande quanto outras e podem apresentar mais instabilidade do que Blue Chips. Portanto nossa sugestão é que o investidor tenha um perfil de longo prazo quando se investe nestas empresas”, ressalta. “Um investidor operando Vale com um milhão não abala o mercado. Já este montante em alguma small cap pode causar grande variação para cima ou para baixo e o pequeno investidor acaba surfando esta onda”, continua.
No longo prazo, ele acredita que os fundamentos prevalecem e o investidor pode ter bom ganho se comprar papéis de uma small cap a um bom preço e souber esperar. “Caso o investidor não queira se atentar a estas questões, vale mais a pena aderir a um fundo com gestão profissional”, conclui.
Por Diego Lazzaris Borges 

Telefônica Brasil segue líder entre as mais recomendadas de dividendos

Companhia está no topo do ranking pelo 2º mês seguido; entre as elétricas, Coelce é a mais bem posicionada


SÃO PAULO - Pelo segundo mês seguido, as ações da Telefônica Brasil (VIVT4) seguem na liderança entre as mais recomendadas de dividendos dentre as carteiras compiladas pela Infomoney de outubro. Já os ativos de algumas companhias elétricas, que tiveram forte queda no número de citações em meio ao cenário ruim para o setor, voltaram a ganhar algum espaço.
O destaque do setor ficou com as ações da Coelce (COCE5), que passaram para o segundo lugar, ante a quinta posição do mês anterior, indo de três para quatro indicações em carteiras. Completando o cenário das empresas de energia, as units da Taesa (TAEE11) foram as que apresentaram maior alta, sendo citadas três vezes neste mês ante uma vez em setembro.





Por outro lado, dentre as maiores baixas, estiveram os papéis da Transmissão Paulista (TRPL4), que fizeram o caminho inverso aos da Taesa ao terem apenas uma citação ante três do mês anterior. Outra ação que teve forte baixa no número de recomendações foi a da Cemig (CMIG4), com duas recomendações ante cinco do mês anterior, assim como para a AES Tietê (GETI4), que recebeu três votos ante seis citações.
Energia merece cautela - ainda
O cenário segue cauteloso para as duas companhias, aponta a Rico Corretora, até que os termos de renovação das concessões das empresas do setor junto ao governo federal sejam definidos. Para este mês, foram compiladas dez carteiras, ante doze de setembro. 

Vale ressaltar que, em setembro, o IEE (Índice de Energia Elétrica), índice que acompanha as ações das empresas do setor, registrou forte baixa de 8,27%, após cair 5,57% no mês anterior. Contribuindo para o cenário negativo, estiveram as declarações emitidas pelo governo de redução das tarifas de energia elétrica, além da proximidade do período de renovação de concessões para algumas companhias.
Infomoney - Por Lara Rizério 
Recomendações em carteiras de dividendos
AçãoOutubro/12Setembro/12
Telefônica Brasil PN58
Coelce PN43
Cielo33
AES Tietê PN36
Tractebel ON35
Comgás PNA34
Taesa 31
Cemig PN25
Banco do Brasil22
BM&FBovespa2-
CCR22
Grendene22
Light 23
CPFL Energia21
Vale PNA21
Oi PN22
Comgás PNA43
Valid32

Ficou mais difícil viver de renda, diz Benjamin Steinbruch


"Quem quiser obter rendimentos mais elevados terá de arregaçar as mangas e correr mais riscos", disse Steinbruch, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo 


SÃO PAULO - Com a queda das taxas de juros, viver de renda no Brasil está cada vez mais difícil. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (9), o diretor-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, lembrou que, antes, o investidor que aplicava em renda fixa conseguia retornos reais (acima da inflação) bastante elevados.
Assim, com os juros altíssimos, os brasileiros ficaram acostumadas a, durante décadas, receber rendimentos sem fazer esforço nenhum e sem correr riscos. “Os títulos do governo eram seguros e rendiam sempre bem mais do que a inflação. Frequentemente, proporcionavam retornos melhores do que o de operações industriais e comerciais”, pontuou Steinbruch.

Com os seguidos cortes da Selic, que desde agosto de 2011 recuou 5 pontos percentuais, de 12,5% para 7,5% ao ano, ele lembra que a taxa de juros brasileira deixou de ser a mais alta do mundo, apesar de ainda estar distante das demais taxas internacionais - muitas próximas de zero. A consequência direta disso é que os investidores precisarão se esforçar muito mais para conseguirem retornos satisfatórios. “Quem quiser obter rendimentos mais elevados terá de arregaçar as mangas, investir em operações produtivas de longo prazo e correr mais riscos”, disse.
Neste cenário, o executivo aponta que é possível notar que os investidores já começam a aplicar mais em atividades ligadas à produção. “Pessoas físicas já procuram fundos imobiliários e outros papéis ligados à construção. À medida que a situação global tenda a se estabilizar, também buscarão, certamente, ações de empresas que remunerem bem seus acionistas e mantenham boas práticas de gestão corporativa”, afirmou.


Por Diego Lazzaris Borges 
|14h11 | 09-10-2012 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

“O eleitor só consolida os votos no final”


Final feliz:  Cezar Cim, do PP, com 2.736!!!



Entrevista: Márcia Cavallari Nunes, diretora do Ibope


O resultado oficial da eleição em Blumenau foi diferente daquele mostrado pela pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ibope na última quinta-feira. Aqueles dados apontavam a candidata do PT Ana Paula Lima (PT) na liderança, seguida de Jean Kuhlmann (PSD) e Napoleão Bernardes (PSDB), tecnicamente empatados. Márcia Cavallari Nunes, diretora do Ibope, explica o porquê desta diferença.

Jornal de Santa Catarina - A pesquisa divulgada quinta-feira, que mostrava liderança da candidata Ana Paula Lima (PT), estava equivocada?

Márcia Cavallari Nunes - A eleição municipal é muito difícil, porque as mudanças são bruscas e rápidas. Os dados da pesquisa divulgada quinta foram coletados nos dias 1º e 2. Não refletiu o último debate e nem repercutiu detalhes que ocorreram depois do dia 2. Ou seja, não mediu uma possível onda que ocorreu nestes dias.

Santa - Pela experiência que o Ibope tem em outras pesquisas pelo Brasil, é normal uma virada como a que ocorreu em Blumenau, onde o terceiro colocado nas intenções de voto liderou a votação?
 

Márcia - É frequente e se dá pela volatilidade da eleição municipal. Outro ponto a considerar foi que na última pesquisa espontânea (onde os nomes não são apontados ao entrevistado), 23% dos eleitores não declararam votos. Ou seja, quase um quarto dos eleitores. E isso pode ter feito a diferença. E, apesar de responder à pesquisa, a gente percebe que o eleitor só consolida os votos nos últimos dias.

Santa - Alguma chance da metodologia usada nestas pesquisas ser revista?
 

Márcia - Cada eleição é um aprendizado. Desde o dia 1º, o Ibope fez 26 pesquisas nas capitais e outras 54 em municípios de interior. Em cada pesquisa, temos um intervalo de confiança por amostragem. Nesta específica de Blumenau, o intervalo era de 95%. O resultado talvez tenha ficado fora da margem de erro por conta de uma grande onda do PSDB, que já mostrava nas outras pesquisas uma curva crescente.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

VIVO: Bons dividendos e perspectivas de crescimento


SÃO PAULO - Em meio à turbulência dos últimos meses com o setor de energia, as ações das elétricas, que costumavam ocupar a liderança entre as mais recomendada de dividendos, deram um certo espaço para os ativos de companhias de outros setores em setembro.  Com isso, os papéis da Telefônica Brasil (VIVT4) ganharam espaço em setembro, liderando as recomendações de bancos e corretoras no portfólio de dividendos, com oito recomendações dentre as doze carteiras - quatro citações a mais do que as obtidas no mês anterior.
stand da Vivo - telefonia


Mudanças à vista para elétricas
As perspectivas ruins para as companhias elétricas se deram em meio às declarações emitidas pelo governo de redução das tarifas de energia elétrica, além da proximidade do período de renovação de concessões para algumas companhias. Assim, o IEE (Índice de Energia Elétrica) - que funciona como um termômetro para o setor - registrou forte baixa de 5,57% em agosto. 
De acordo com o Itaú BBA, o setor de energia pode apresentar uma mudança substancial, com as medidas anunciadas pelo governo para redução das tarifas. Para a equipe de análise, o movimento pode causar muita volatilidade para as ações, comprometendo a forte distribuição de lucros destas empresas nos próximos anos.
Entretanto, apesar da queda no número de citações, as ações do setor seguem como uma das preferidas entre os analistas para a composição de um portfólio de dividendos. O terceiro lugar, apesar do maior pessimismo com o setor, é ocupado pelas ações preferenciais da Cemig (CMIG4) e da Tractebel (TBLE3), caindo uma posição em relação ao mês anterior. 
Mas, dentre as novidades, esteve o aumento do número de recomendações fora do setor de energia, como a ascensão da Comgás (CGAS5), que conseguiu o quarto lugar dentre as mais recomendadas, totalizando quatro votos. Outras ações que antes pouco apareciam e agora chamam mais a atenção dos analistas são as da Cielo (CIEL3) e Valid (VLID3), cada uma recebendo três votos. 
Com três citações também, estiveram os papéis da Mahle Metal Leve (LEVE3) e, entre as elétricas, os ativos da Coelce (COCE5), da Light (LIGT3), e Transmissão Paulista (TRPL4). Vale ressaltar que esta última liderou o ranking das carteiras em junho e julho.  Com duas recomendações, ainda estiveram os ativos da Energias do Brasil (ENBR3) e, fora do setor, os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), Eternit (ETER3), CCR (CCRO3), Grendene (GRND3) e Ambev (AMBV4). 
Para a compilação deste mês de setembro, foram utilizadas para as carteiras de dividendos elaboradas pela Ativa Corretora, Bradesco Corretora, Citi Corretora, Coinvalores, Banco Fator Corretora, HSBC, Itaú Dividendos, Omar Camargo, SLW, Rico, UM Investimentos e XP 
VIVT4: bons dividendos e perspectivas de crescimento
Retomando a liderança - após quatro meses fora do topo do ranking, as ações da Telefônica Brasil foram as preferidas dos bancos e corretoras. Isso é resultado da combinação de bom pagamento de dividendos e perspectivas de crescimento através de sinergias.
Citi Corretora ressalta ainda que a empresa apresenta um fluxo de caixa elevado e estável. Além disso, no mercado de telefonia móvel, a Telefônica Brasil apresenta indicadores operacionais fortes  e elevada base nos segmentos 3G e planos pós-pagos.
Além desses fatores, a conclusão da reestruturação operacional da Telefônica permite traçar um cenário otimista com relação aos ganhos de sinergia com a incorporação da Vivo, aponta a SLW Corretora. O cenário de maior aceleração crescimento da economia brasileira  e o desenvolvimento de uma nova plataforma de serviços deve beneficiar a companhia telefônica, de acordo com os analistas.
GETI4: fluxo de caixa e resultados estáveis
A previsibilidade dos resultados, o bom pagamento de dividendos e a capacidade expansão são fatores apontados pelos analistas para a recomendação dos papéis da AES Tietê no mês.
Coinvalores ressalta como positivo para a AES Tietê a estabilidade da receita pouco comum no mercado, já que a energia gerada está quase integralmente contratada em acordo bilateral com a Eletropaulo (ELPL4), a preços bastante favoráveis e reajustados anualmente pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado).
Entretanto, a analista da corretora, Sandra Peres, ressalta que, após 2015, quando vence o acordo, pode haver forte queda na receita da companhia. Até lá, segundo ela, os resultados da empresa são extremamente previsíveis.